BANDIDO DE TOGA Ricardo Lewandowski
Ao
absolver José Genoino, o ministro Ricardo Lewandowski se valeu de um
aforismo jurídico oriundo do Direito Romano. Em latim, “Quod non est in
actis non est in mundo”; em português, “O que não está nos autos não
está no mundo”. O ministro em questão explicava por que não podia
condenar aquele réu, porque a acusação se valera de elementos que não
existiam nos autos e, portanto, juridicamente não existiam no mundo.
Lewandowski se valeu, ainda, de outro aforismo muito mais conhecido, ao
qual leigos como este que escreve também recorrem eventualmente: “In
Dubio Pro Reo”, ou seja, “Em caso de dúvida, aja-se em favor do réu”. Se
a prova é incerta por não estar nos autos ou por não ter confiabilidade
plena, ainda mais sendo testemunhal, gera dúvida à condenação e, em
dúvida havendo, o Direito obriga a que se decida a favor do acusado.
Mais só este FDP tem estas duvidas, quando o réu é um político que possa lhe pagar bem.
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